INVOCAR O NOME DO SENHOR É SIMPLES E EFICAZ.

“Não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” 
(Romanos 10:12)


No século XVI, na época de Martinho Lutero, o acesso à leitura da Bíblia se tornou público. Foi também restaurada a verdade sobre a justificação pela fé, mas aparentemente nada se viu acerca de invocar o nome do Senhor. Até os dias de hoje, embora essa verdade esteja disponível nas Escrituras, a maior parte dos filhos de Deus ainda não a pratica.
Entre as igrejas descritas em Apocalipse, a igreja em Éfeso suportou provas por causa do nome do Senhor (2:3). Provavelmente os irmãos da igreja em Esmirna também invocavam o nome do Senhor. Por causa Dele, os santos naquela igreja padeceram muitos sofrimentos, passaram por muitas perseguições e foram mortos. Naquela época, o império romano queria eliminar os cristãos, realizando, em um período de cem anos, dez grandes matanças, indicadas pela “tribulação de dez dias” (v. 10). Certamente eram reconhecidos porque invocavam o nome do Senhor, por isso eram ameaçados de morte. Todavia, mesmo sob perseguição, o número de cristãos aumentava cada vez mais.
Na igreja em Pérgamo, havia um irmão chamado Antipas, uma testemunha fiel do Senhor que era remanescente das tribulações sofridas pela igreja em Esmirna. Antipas significa contra tudo. Como uma fiel testemunha de Cristo, ele esteve contra todas as práticas do império romano e, provavelmente, durante seu martírio, invocava o nome do Senhor.
A partir do ano 312, quando teve início a igreja em Pérgamo, até 1966, não se viu registro algum de invocar o nome de Jesus. Foi por meio do irmão Witness Lee que recebemos ajuda para restaurar essa prática. Antes, tínhamos conhecimento sobre o assunto, mas não sabíamos como praticar. Naquele tempo, em uma reunião da igreja na cidade de Los Angeles, EUA, ele falou sobre a necessidade de invocarmos o nome do Senhor Jesus.
Foi quando realmente vimos que, para sermos completamente salvos e libertos de nós mesmos, precisávamos invocar o Senhor. Naquele dia, o irmão Lee nos encorajou: 
“Vocês têm de exercitar o espírito por meio de invocar o nome do Senhor”. 
Todos nós estávamos muito acostumados a analisar as verdades usando a mente para entendê-las, mas ele nos ajudou na prática de exercitar o espírito, pois, enquanto caminhava, invocava dizendo: “Ó Senhor Jesus, amém, aleluia! Ó Senhor Jesus, amém, aleluia!”.
Certa vez eu lhe perguntei se aquela prática não era muito mecânica, e ele me respondeu que, mesmo que no começo seja mecânico, no final ganharemos vida e paz em nosso espírito, onde habita o Espírito do Senhor, e teremos experiências maravilhosas com Ele (Rm 8:5-6; Sl 116:1-4; Jr 33:3).
Dessa maneira, continuamos até os dias de hoje, seguindo a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2 Tm 2:22). Aqueles, porém, que falavam apenas com a boca, sem crer com o coração, permaneceram na mente e não puderam ser salvos pelo Senhor (Sl 145:18; Mt 15:8; cf. Rm 10:9). Hoje agradecemos a Deus por essa grande ajuda e perseveramos nela, pois sabemos que as riquezas do Senhor são dispensadas para aqueles que O invocam (v. 12).
Ponto-chave:
Invocar para viver no espírito.
Seu ponto-chave:
Pergunta:
A prática de invocar o nome do Senhor já foi restaurada em seu viver?


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